quarta-feira, 26 de setembro de 2012

27 de Setembro: Dia do Doador de Órgãos


O Brasil e o Rio Grande do Sul avançam ano após ano na questão da doação de órgãos. Ainda assim, enquanto celebra-se o dia do doador de órgãos, 1628 gaúchos vivem a angústia da espera por um transplante. Os números são do relatório do primeiro semestre de 2012 da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).  O poder de fazer a diferença na vida destas pessoas está em cada cidadão. Basta ter um conversa em casa, deixando clara a vontade de ser doador de órgãos. Pela legislação brasileira cabe à família a decisão sobre a doação.
Conforme  a ABTO o Rio Grande do Sul chegou a 15,9 doadores efetivos por milhão de pessoas ao ano. Por trás destes números está a esperança de uma nova vida para quem precisa de um doador.
A Assembleia Legislativa, através da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, coordenada pelo deputado Adilson Troca, estabeleceu uma rede de parcerias com entidades, sindicatos, conselhos profissionais e poderes para potencializar o aumento no número de doadores. “Esta é uma causa de toda sociedade. Precisamos avançar constantemente na conscientização das pessoas. O sucesso das campanhas de doação de órgãos depende do engajamento da população com a causa e é para isso que trabalhamos”, explica o Troca.
Este 27 de setembro tem seu mérito reforçado por ser uma oportunidade de dar mais visibilidade para a doação de órgãos. É mais uma oportunidade para que cada um reafirme sua decisão de ser doador de órgãos e converse com suas famílias e amigos sobre o assunto.
Mais informações sobre a doação de órgãos podem ser obtidas em www.serdoador.blogspot.com e www.facebook.com\soudoador

Confira algumas respostas às dúvidas mais frequentes sobre Doação de Órgãos:

Como posso me tornar um doador de órgãos?O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.

O que é morte encefálica?É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de confiança da família do doador. é fundamental que os órgãos sejam aproveitados para a doação enquanto ainda há circulação sangüínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente. Mas se o coração parar, só poderão ser doadas as córneas.

Quais os requisitos para um cadáver ser considerado doador?* Ter identificação e registro hospitalar;
* Ter a causa do coma estabelecida e conhecida;
* Não apresentar hipotermia (temperatura do corpo inferior a 35ºC), hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do Sistema Nervoso Central;
* Passar por dois exames neurológicos que avaliem o estado do tronco cerebral. Esses exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;
* Submeter-se a exame complementar que demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral; e
* Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas. Observação: Após diagnosticada a morte encefálica, o médico do paciente, da Unidade de Terapia Intensiva ou da equipe de captação de órgãos deve informar de forma clara e objetiva que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante.

Quero ser um doador de órgãos. O que posso doar?* Córneas (retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias);
* Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas);
* Pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas);
* Rins (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas);
* Fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
* Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
* Ossos (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos);
* Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
* Pele; e
* Valvas Cardíacas.

Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados?Quando é reconhecido um doador efetivo, a central de transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o receptor. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.

Como garantir que meus órgãos não serão vendidos depois da minha morte?As centrais de transplantes das secretarias estaduais de saúde controlam todo o processo, desde a retirada dos órgãos até a indicação do receptor. Assim, as centrais de transplantes controlam o destino de todos os órgãos doados e retirados.

Disseram-me que o corpo do doador depois da retirada dos órgãos fica todo deformado. Isso é verdade?É mentira. A diferença não dá para perceber. Aparentemente o corpo fica igualzinho. Aliás, a Lei é clara quanto a isso: os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim!

Posso doar meus órgãos em vida?Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.

Para doar órgãos em vida é necessário:* ser um cidadão juridicamente capaz;
* estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
* apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;
* Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando; " Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante; e
* Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial.

Orgãos e tecidos que podem ser doados em vida:* Rim;
* Pâncreas;
* Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
* Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%); e
* Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais).

Quem não pode doar?* Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;
* Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;
* Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas; e
* Pessoas com tumores malignos - com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero - e doenças degenerativas crônicas.

O que diz a Lei brasileira de transplante atualmente?Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Segundo a nova Lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família. Sendo assim, é muito importante que uma pessoa, que deseja após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos comunique à sua família sobre o seu desejo, para que a mesma autorize a doação no momento oportuno.

Como pode ser identificado um doador de órgãos?A Centrais Estaduais também têm um papel importante no processo de identificação/doação de órgãos. As atribuições das CNCDOs são, em linhas gerais: a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos, notificação à Central Nacional dos órgãos não aproveitados no estado para o redirecionamento dos mesmos para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema informatizado para o ranking dos receptores mais compatíveis.

A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos hospitais onde os mesmos estão internados, através das Comissões Intra-hospitalares de Transplante, nas UTIs e Emergências em pacientes com o diagnóstico de Morte Encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e dos Serviços de Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos, sob cuja coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Conheça os caminhos do transplante de órgãos e tecidos para a doação (ABTO na Globo)


Fonte: Globo
Ao detectar a morte encefálica de um paciente, e ficar comprovado que todas as funções do cérebro pararam de funcionar de maneira irreversível, a equipe médica envolvida tem o direito, e o dever, de levar à família a possibilidade de se fazer a doação dos órgãos da vítima. Nesse momento, os parentes mais próximos – e somente eles – terão que lembrar se o paciente deixou claro para alguém se gostaria de ser um potencial doador porque somente eles poderão autorizar as cirurgias. “É importante que pessoas deixem isso muito claro para seus familiares e peçam que sua vontade seja obedecida”, diz o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes de São Paulo Agenor Spallini Ferraz.

O hospital fica com a incumbência de avisar à Central de Notificação, Captação de Órgãos e Tecidos (CNCDO) do Estado, responsável por comunicar o Sistema de Informações Gerenciadas (SIG) e espera que a Coordenação Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos Humanos (CIDOTH) converse com a família. Assim, a CNCDO inicia o processo de distribuição estadual, respeitando aos critérios pré-estabelecidos para seleção de receptores.

Com base no ranking gerado, inicia-se a oferta de órgãos às equipes, que contatam seus receptores no intuito de verificar disponibilidade e condições clínicas. Caso a Central de Notificação, Captação de Órgãos e Tecidos não possua receptores aptos para o órgão do doador, a central repassa a oferta para outra esfera (Central Nacional de Transplantes - CNT), que distribui o órgão de acordo com a regionalização e os critérios estabelecidos para seleção de receptores.

Nesse momento, as decisões precisam ser tomadas com muita rapidez. O prazo máximo para que a cirurgia seja feita após a retirada do órgão varia de acordo com cada tecido, mas cada órgão tem um prazo curto para ser transplantado.

A cirurgia de coração e de pulmão são as mais urgentes e devem ser feitas no prazo de até 4 horas. Depois vem a do fígado, do rim e do pâncreas, com até 12 horas. A operação dos dois rins pode ser feita em até 36 horas. Já a córnea pode ser transplantada em até 7 dias. A facilidade ajuda a aumentar os números de cirurgia de córneas, além do fato de se tratar de uma operação que pode ser feita em ambulatórios, sem necessidade da internação do paciente.

Por outro lado, o transplante de coração é um dos mais complexos e exige uma verdadeira corrida contra o tempo, já que a isquemia do órgão – período em que pode ficar fora do corpo humano – é de apenas 4 horas.
Do outro lado, o paciente é comunicado da disponibilidade do órgão. Nesse momento, ele pode se recusar a fazer o procedimento cirúrgico. Caso aceite, ele é encaminhado ao hospital. Existe um período pós-operatório onde o receptor fica sob observação médica, que varia de acordo com cada órgão. Cabe ao Sistema Nacional de Transplantes fazer exames periódicos no paciente. “Estamos aprimorando cada vez mais o nosso sistema de pós-operatório para acompanharmos permanentemente os pacientes e evitar as complicações relativas ao transplante ou à imunossupressão”, conta o secretário de Atenção à Saúde Helvécio Magalhães.

Para estimular os usuários do Facebook, a rede social e o Ministério da Saúde anunciaram, em julho passado, uma parceria para incentivar a doação de órgãos no país. A nova funcionalidade pretende estimular os usuários a expressarem seu desejo de ser um doador de órgãos no país, além de agregar e cadastrar possíveis doadores, entre os mais de 37 milhões de usuários do Facebook no Brasil, além de divulgar a causa e mostrar a importância de expressar a vontade de doar os órgãos e tecidos.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Correio do Povo: Sete transplantes em 48 horas

Clipping do Correio do Povo:

 Clotilde com Willian, feliz porque tomará água à vontade<br /><b>Crédito: </b>  arthur puls
 
Clotilde com Willian, feliz porque tomará água à vontade
Crédito: arthur puls
ASanta Casa comemorou ontem um recorde brasileiro de transplantes. Em menos de 48 horas, sete crianças ganharam um novo rim. A primeira cirurgia ocorreu na quinta-feira e a última na tarde de sábado. De acordo com o responsável pela equipe cirúrgica dos transplantes renais pediátricos, Santo Pascual Vitola, que realizou cinco dos sete procedimentos, isso confirma que existe estrutura capaz de atender à demanda de pacientes. O que limita o trabalho é a quantidade de doadores.

A chefe do Serviço de Nefrologia Pediátrica, Clotilde Garcia, disse que as famílias de quatro pessoas conseguiram, no momento de tristeza, ter um gesto de solidariedade. Os quatro meninos e as três meninas transplantados passam bem. Dois estão no quarto. Os demais seguem na UTI. Uma delas é Maria Eduarda Gomes Freitas, 7, que há um ano e meio fazia hemodiálise. "A qualidade de vida é outra. Até a cor dela já mudou", afirmou a médica. A mãe da menina, a cabeleireira Maria Lúcia, que mora em Brasília, destacou a rapidez do processo. "Não ficamos nem um mês na lista."

Sonhando com a volta para a escola, em Canoas, Willian de Castro, 14, abriu um sorriso. Lembrou que poderá beber água à vontade. Já havia feito transplante e agora planeja não voltar para a mesa de cirurgia. Nilza Camp se emocionou ao lembrar os nove filhos que deixou com o marido em Rondônia para vir para Porto Alegre, há três meses, com Maxione Camp, 14. A Santa Casa faz cerca de 40 cirurgias desse tipo por ano desde 1977.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Usuários do Facebook podem se declarar doadores de órgãos

 
Agora você pode manifestar no seu perfil do Facebook que é Doador de Órgãos. Só não pode deixar de falar com sua família, pois no momento da doação continua sendo ela quem decide!

Mostre seus amigos do Face que você é um doador de órgãos!
Faça login no seu perfil e clique em Evento cotidiano na parte superior da sua linha do tempo.
1. Selecione Saúde e bem-estar
2. Selecione Doador de órgãos
3. Selecione seu público e clique em Salvar
Você pode, se quiser, acrescentar uma história sobre porque você é doador.
Vamos formar uma onda de solidariedade! Compartilhe esta causa!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Doação de Órgãos: Paixão por carros e solidariedade


A edição de julho do Encontro do HOTROD - Amigos dos Veículos Antigos - realizado no largo da EPATUR dia 01, contou com a presença da equipe da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, coordenada pelo deputado estadual Adilson Troca. O grupo conversou com os proprietários de veículos e visitantes sobre o funcionamento da Doação de Órgãos e sua importância para a sociedade.
 Foram distribuídas cerca 1000 cartilhas informativas contendo perguntas e respostas sobre Doação de Órgãos, de Sangue e de Medula. A Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos funciona através de parceria com entidades, conselhos profissionais e poderes para conscientizar as pessoas sobre o funcionamento do processo de doação, acabando com tabus.
Agradecemos a toda equipe do HOTROD - Amigos dos Veículos Antigos – pela parceria!
Confira muitas fotos do evento em nossa Fanpage no Facebook!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Gaúchos solidários

Uma campanha da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, coordenada por Adilson Troca.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Marketing de guerrilha em prol da doação de órgãos!

Clipping do blog Go Publicitário:

 A Europa de uma forma geral sempre propôs e propõe de formas ousadas campanhas ao público. Na alemanha, a fundação Furs Leben (Para a Vida) criou ação de guerrilha que impactou não só quem passava na estação de metrô local, mas a todos que acabaram vendo o vídeo! E agora, quem sabe você!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Saiba como funciona a Doação de Sangue!


O sangue é um composto de células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do nosso corpo, defender nosso organismo contra infecções e participar na coagulação. Não existe nada que substitua o sangue. Assim, ele é vital e quando uma pessoa precisa de uma transfusão de sangue, ela precisa de você! A quantidade de sangue retirada não afeta a sua saúde porque a recuperação é imediatamente após a doação.
Um simples gesto pode salvar a vida de muita gente:
Tem sempre alguém esperando sua doação. Não cruze os braços para esse problema. Doar sangue não dói, é fácil, rápido, não afeta a sua saúde e você salva muitas vidas. O sangue é um composto de células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do nosso corpo, defender nosso organismo contra infecções e participar na coagulação. Não existe nada que substitua o sangue. Assim, ele é vital e quando uma pessoa precisa de uma transfusão de sangue, ela precisa de você! A quantidade de sangue retirada não afeta a sua saúde porque a recuperação é imediatamente após a doação. Em uma pessoa adulta tem em média cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450ml de sangue. É pouco para você e muito para quem precisa! Você passará por uma entrevista que tem o objetivo de dar maior segurança para você e aos pacientes que receberão o seu sangue. Seja sincero ao responder as perguntas! Neste momento você também receberá informações e poderá tirar todas as suas dúvidas.

Condições básicas para doar sangue:

Candidatos com:
- Aspecto saudável e declaração de bem-estar geral;
- Idade entre 18 anos completos e 67 anos, 11 meses e 29 dias. Podem ser aceitos candidatos à doação de sangue com idade de 16 e 17 anos, com o consentimento formal do responsável legal. E, em caso de necessidades tecnicamente justificáveis, o candidato cuja idade seja inferior a 16 anos ou superior a 68 anos somente poderá ser aceito após análise pelo médico do serviço de hemoterapia.
- Peso mínimo de 50 kg. Candidatos com peso abaixo de 50 Kg podem ser aceitos após avaliação médica e desde que respeitados critérios específicos estabelecimentos na Portaria 1.353/11, que estabelece o novo Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos.
- Apresentar documento com foto, válido em todo território nacional;
Recomendações para o dia da doação:
Nunca vá doar sangue em jejum; 
Faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação; 
Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; 
Evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação; 
Evitar alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes a doação; 
Interromper as atividades por 12 horas as pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, subir em andaimes e praticar pára-quedismo ou mergulho.
Quem não pode doar?
Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; 
Mulheres grávidas ou amamentando; 
Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; 
Usuários de drogas; 
Aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.
O que acontece depois da doação?
O doador recebe um lanche, instruções referentes ao seu bem estar e poderá posteriormente conhecer os resultados dos exames que serão feitos em seu sangue. Estes testes detectarão doenças como AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II, Hepatites B e C, além de outro exame para saber o tipo sanguíneo. Se for necessário confirmar algum destes testes, o doador será convocado para coletar uma nova amostra e se necessário, encaminhado a um serviço de saúde.
O que acontece com o sangue doado?
Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (como hemácias, plaquetas e plasma) e assim poderá beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais da cidade para atender aos casos de emergência e aos pacientes internados.
Onde doar
Você pode doar sangue nos postos fixos do Hemocentro do seu estado.
As coletas também podem ser feitas através das equipes móveis.
Para ter mais opções, procure a Secretaria de Saúde do seu estado

terça-feira, 12 de junho de 2012

Conselho de Enfermagem adere a Campanha de Doação de Órgãos




A Campanha Estadual de Doação de Órgãos ganha mais parceiros a cada dia. Na manhã desta terça-feira (12), o Conselho Regional de Enfermagem – RS aderiu a causa e vai auxiliar a divulgar o tema para seus mais de 130 mil associados. O coordenador da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, deputado estadual Adilson Troca, agradeceu ao presidente do COREN-RS, Ricardo Rivero, pela parceria.

O presidente Rivero explanou sobre o trabalho que o Conselho vai realizar de maneira regionalizada em todo o Estado para melhor atender a categoria. Adilson Troca ressaltou a importância do trabalho das enfermeiras e enfermeiros no atendimento aos pacientes. “São estes profissionais que se dedicam aos pacientes e famílias, dando amparo e segurança nos momentos de dificuldades. Temos certeza de que esta será uma parceria que renderá muitos frutos para toda a sociedade”, afirma.

Adilson Troca explicou que através da Frente Parlamentar, foi formado um grupo de trabalho que reúne entidades parceiras, para discutir e implementar ações em favor da Doação de Órgãos. Mais informações sobre o funcionamento da Frente Parlamentar, da Campanha de Doação de Órgãos e das entidades parceira podem ser acessadas em www.serdoador.blogspot.com e no http://www.facebook.com/soudoador.

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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Saiba como funciona a doação de medula




O que é medula óssea?É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por 'tutano'. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. As hemácias transportam o oxigênio dos pulmões para as células de todo o nosso organismo e o gás carbônico das células para os pulmões, a fim de ser expirado. Os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo e nos defendem das infecções. As plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue.

Qual a diferença entre medula óssea e medula espinhal?Enquanto a medula óssea, como descrito anteriormente, é um tecido líquido que ocupa a cavidade dos ossos, a medula espinhal é formada de tecido nervoso que ocupa o espaço dentro da coluna vertebral e tem como função transmitir os impulsos nervosos, a partir do cérebro, para todo o corpo.

O que é transplante de medula óssea?É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente. No transplante alogênico a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.


Quando é necessário o transplante?Em doenças do sangue como a Anemia Aplástica Grave, Mielodisplasias e em alguns tipos de leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crônica, Leucemia Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode ser indicado.
Anemia Aplástica: É uma doença que se caracteriza pela falta de produção de células do sangue na medula óssea. Apesar de não ser uma doença maligna, o transplante surge como uma saída para 'substituir' a medula improdutiva por uma sadia.

Leucemia: É um tipo de câncer que compromete os glóbulos brancos (leucócitos), afetando sua função e velocidade de crescimento. Nesses casos, o transplante é complementar aos tratamentos convencionais.


Como é o transplante para o doador?Antes da doação, o doador faz um rigoroso exame clínico incluindo exames complementares para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita em centro cirúrgico, sob anestesia, e tem duração de aproximadamente duas horas. São realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 15%. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde. Leia mais sobre a doação de medula.


Como é o transplante para o paciente?Depois de se submeter a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de duas a três semanas, o paciente necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre muito comuns. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário em alguns casos o comparecimento diário ao Hospital-dia.


Quais os riscos para o paciente?A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejeição é rara.


Quais os riscos para o doador?Os riscos são poucos e relacionados a um procedimento que necessita de anestesia, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 15%). Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada. Uma avaliação pré-operatória detalhada verifica as condições clínicas e cardiovasculares do doador visando a orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório.

O que é compatibilidade?Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma total compatibilidade entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6, que devem ser iguais entre doador e receptor. A análise de compatibilidade é realizada por meio de testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade. Com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de 25%.

O que fazer quando não há um doador compatível?Quando não há um doador aparentado (geralmente um irmão ou parente próximo, geralmente um dos pais), a solução para o transplante de medula é fazer uma busca nos registros de doadores voluntários, tanto no REDOME (o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) como nos do exterior. No Brasil a mistura de raças dificulta a localização de doadores compatíveis. Mas hoje já existem mais de 12 milhões de doadores em todo o mundo. No Brasil, o REDOME tem mais de 1 milhão e 400 mil doadores.

O que é o REDOME?Para reunir as informações (nome, endereço, resultados de exames, características genéticas) de pessoas que se voluntariam a doar medula para pacientes que precisam do transplante foi criado o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), instalado no Instituto Nacional de Câncer (INCA). Um sistema informatizado cruza as informações genéticas dos doadores voluntários cadastrados no REDOME com as dos pacientes que precisam do transplante. Quando é verificada compatibilidade, a pessoa é convocada para realizar a doação.

Doação de Medula ÓsseaO número de doadores voluntários tem aumentado expressivamente nos últimos anos. Em 2000, existiam apenas 12 mil inscritos. Naquele ano, dos transplantes de medula realizados, apenas 10% dos doadores eram brasileiros localizados no Redome. Agora há 1,6 milhão de doadores inscritos e o percentual subiu para 70%. O Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando atrás apenas dos registros dos Estados Unidos (5 milhões de doadores) e da Alemanha (3 milhões de doadores). A evolução no número de doadores deveu-se aos investimentos e campanhas de sensibilização da população, promovidas pelo Ministério da Saúde e órgãos vinculados, como o INCA. Essas campanhas mobilizaram hemocentros, laboratórios, ONGs, instituições públicas e privadas e a sociedade em geral. Desde a criação do REDOME, em 2000, o SUS já investiu R$ 673 milhões na identificação de doadores para transplante de medula óssea. Os gastos crescerem 4.308,51% de 2001 a 2009.

Quantos hospitais fazem o transplante no Brasil?São 61 centros para transplantes de medula óssea e 17 para transplantes com doadores não-aparentados: Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ), INCA, Hospital das Clínicas Porto Alegre, Casa de Saúde Santa Marcelina, Boldrini, GRAAC, Escola Paulista de Medicina - Hospital São Paulo, Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), Hospital AC Camargo, Fundação E. J. Zerbini, Hospital de Clínicas da UNICAMP, Hospital Amaral Carvalho, Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Sírio Libanês.

Quantos transplantes o INCA faz por mês?A média é de dois transplantes com doadores não-aparentados. Mensalmente são realizados sete transplantes do tipo autólogo (de uma pessoa para si mesma) e com doador aparentado.

O que a populãção pode fazer para ajudar os pacientes?Todo mundo pode ajudar. Para isso é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e gozar de boa saúde. Para se cadastrar, o candidato a doador deverá procurar o hemocentro mais próximo de sua casa, onde será agendada uma entrevista para esclarecer dúvidas a respeito das doações e, em seguida, será feita a coleta de uma amostra de sangue (5 ml) para a tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador). Os dados do doador são inseridos no cadastro do REDOME e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação. O transplante de medula óssea é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral, e requer internação de, no mínimo, 24 horas



terça-feira, 15 de maio de 2012

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Pequenas atitudes que conscientizam!

Confiram o depoimento enviado via e-mail pelo professor Tomaz Wonghon:

Impressionante como as pessoas sabem pouco sobre doação de órgãos. e impressionante como a ampliação desta discussão poderia salvar um percentual enorme de vidas humanas.
As pessoas consideram o assunto importante, dão valor, são favoráveis mas não aprofundam o conhecimento em detalhes que muitas vêzes derrubam preconceitos, medos, indecisões.
Nest área a informação completa e a RAPIDEZ de decisões são fundamentais para efetiva atuação.
Uma roda de chimarrão, uma reunião de partido, uma reunião de pais etc.... são momentos oportunos para quem tem conhecimento repassar a amigos, familiares, colegas de trabalho. Mas então por que não fazemos? Porque deixamos para depois, ora a gente sabe, é favorável.....
Ontem saia para uma reunião com amigos (12 precisamente). antes de sair de casa peguei algumas Cartilhas da FRENTE PARLAMENTAR SOBRE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS que o Dep. ADILSON TROCA é Coordenador. SUCESSO! Me surpreendeu o interesse em ler e passar adiante. Caramba! Uma idéia repentina antes de sair de casa e faz sucesso! Isto que nos deve sacudir... ter idéias aplicáveis no dia a dia... sem esperar um momento formal para tocar assuntos que são vitais á vida humana.

Porto alegre, 04 de maio de 2012
TOMAZ WONGHON

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Facebook anuncia opção de doação de órgãos no perfil da rede social

Clipping do Blog do Naninho:

Facebook anuncia opção de doação de órgãos no perfil da rede social

Usuário poderá especificar quando se registrou para doar órgãos. Rede social não divulgou em quais países a opção está disponível.
Já gostava muito da rede social mais famosa e acessada do mundo, o Facebook. Mas agora virei fã e admirador depois da notícia da nova, incrível e solidária funcionalidade da rede, o Organ Donor (Doador de órgãos).
A ideia é o usuário dizer publicamente aos seus amigos que é um doador de órgãos.
Com isso fica registrado perante vários amigos a vontade e solidariedade da pessoa em doar os seus órgão e salvar vidas se o pior acontecer, não ficando mais por conta da família, que por muitas vezes não concordam em doar os órgãos por falta de informação mesmo que a pessoa tenha dito que queria doar.
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O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou o plano da empresa de incentivar os usuários a compartilhar suas informações sobre doação de órgãos na rede social, junto com sua data de nascimento e escolaridade. A partir desta terça-feira (1), os usuários poderão dizer na linha do tempo se são doadores de órgãos.
"O que nos impressionou nos últimos oito anos foi como as pessoas usam essas ferramentas sociais para falar sobre questões e desafios importantes para suas comunidades", escreveu Zuckerberg, em um comunicado oficial.
"Hoje, mais de 114 mil pessoas nos Estados Unidos, e milhões em todo o mundo, estão à espera de um transplante de rim, coração ou fígado, que salvará suas vidas", acrescentou Zuckerberg. "E acreditamos que, simplesmente dizer às pessoas que você é um doador de órgãos, o poder de compartilhar e de se conectar, pode desempenhar um papel importante".
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Para ativar a opção, o usuário deve ir a sua linha do tempo e clicar em "Evento cotidiano". Depois, selecionar "Saúde e bem-estar" e escolher "Doador de órgãos". Lá, o usuário poderá mostrar quando e onde ele foi registrado para ser um doador e contar sua história.
Assim como outros dados pessoais, o usuário também pode escolher com quem ele quer compartilhar a informação. Para isso, ele deve clicar nos controles de privacidade. A informação sobre doação de órgãos irá aparecer na linha do tempo e no perfil do usuário.
Os executivos da rede social consideraram que o Facebook pode desempenhar um papel importante para conscientizar as pessoas sobre os benefícios da doação de órgãos pelo mero fato que os usuários contem a seus amigos que são doadores.

Em uma participação no programa "Good Morning America", da rede de televisão "ABC", Zuckerberg disse que teve a ideia de acrescentar a opção de doador ao Facebook por causa de sua namorada, que é pediatra, e que também encontrou inspiração em seu mentor Steve Jobs, que passou por um transplante de fígado na luta contra o câncer.

"Esperamos construir ferramentas que ajudem as pessoas a transformarem a forma na qual solucionamos os problemas sociais globais juntos", comentaram Zuckerberg e Sandberg.
O Facebook não divulgou em quais países a opção está disponível. Por enquanto, usuários brasileiros ainda não têm acesso à opção na sua linha do tempo.
Então vamos lá pessoal, seja um doador de órgãos, salve vidas!

Referências

G1.com. Facebook anuncia opção de doação de órgãos no perfil da rede social. Brasil, 2012. Acessado em Mai, 01 - 2012. Disponível em: <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/05/facebook-anuncia-opcao-de-doacao-de-orgaos-no-perfil-da-rede-social.html>
Tecnologia.terra.com. Usuários do Facebook podem se declarar doadores de órgãos na rede social. Brasil, 2012. Acessado em Mai, 01 - 2012. Disponível em: <http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5748834-EI12884,00-Usuarios+do+Facebook+podem+se+declarar+doadores+de+orgaos+na+rede+social.html>
Abcnews.go.com. New Facebook Tool Helps Organ Donors "Share Life". Estados Unidos, 2012. Acessado em Mai, 01 - 2012. Disponível em: <http://abcnews.go.com/Health/abc-news-exclusive-facebook-tool-helps-organ-donors/story?id=16244991>

quarta-feira, 4 de abril de 2012

ADOTE - Estímulo à Doação de Órgãos em concurso cultural

A Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (ADOTE) está realizando um concurso cultural para estimular doadores e ajudar as pessoas que estão na fial de espera por um órgãos. Acesse o site http://www.adote.org.br/concurso-cultural/ e confira as regras!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Solidariedade na Festa do Mar

 
Campanha de Doação de Órgãos está presente na Festa do Mar em Rio Grande. As soberanas Gabriele Mendonça, Carolina e Thaís mostraram seu apoio a causa. Seja doador de órgãos você também. Sua decisão pode salvar vidas!

quarta-feira, 28 de março de 2012

14ª Festa do Mar começa dia 29 com estímulo à Doação de Órgãos

Com o tema Porto, berço e futuro do Rio Grande, a 14ª Festa do Mar acontecerá em Rio Grande entre os dias 29 de março e 08 de abril, no Cais do Porto Velho. O tradicional evento que celebra a prosperidade do município e região abordará também a questão dos transplantes, com um estande cedido pela organização para a Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, que é coordenada pelo deputado estadual Adilson Troca.

O trabalho da Frente Parlamentar é focado na conscientização e divulgação de informações para acabar com dúvidas e preconceitos relativos a doação de órgãos. “Nosso Estado já foi líder nacional no ranking de transplantes realizados. Hoje estamos na quinta colocação. Na prática, isso significa que temos potencial para ampliar o número de doadores e, consequentemente, salvar mais vidas. É fundamental que a pessoa converse em casa sobre sua opção de ser doador ”, explica Adilson Troca. As atividades na Festa do Mar acontecerão em parceria com o médico Nilton Primo, coordenador da Organização de Procura de Órgãos (OPOS) de Rio Grande.

A 14a Festa do Mar terá shows de Paula Fernandes, Sorriso Maroto, Patati Patatá e Raça Negra. A edição de 2012 bateu recorde de público, somando mais de 235 mil visitantes. “A organização está de parabéns. Ao transformar a Festa em um evento anual ela reforça ainda mais sua importância para nossa região. Temos certeza de que será um evento memorável”, conclui o deputado estadual Adilson Troca.

terça-feira, 27 de março de 2012

Americano que doou 2 órgãos cruza EUA a pé em campanha por doações

Clliping do G1:
Um americano que doou dois órgãos está fazendo uma caminhada pelos Estados Unidos em campanha para estimular que mais pessoas façam doações ainda em vida.
Harry Kiernan, que tem 58 anos, doou um rim e parte de seu fígado a pacientes em lista de espera.
Fundador da National Living Organ Donor Foundation, Fundação Nacional de Doadores Vivos, Kiernan disse que a inconveniência para ele foi mínima diante do que as doações representam.
Segundo dados da fundação, há hoje nos Estados Unidos 113.500 pessoas na fila de espera por uma doação de órgão.
A cada dia, 20 delas morrem.
A caminhada de Kiernan para tentar mudar essa realidade teve início no dia 18 de março em Glastonbury, no Estado de Connecticut, na costa leste dos Estados Unidos. E deverá terminar em Los Angeles, Califórnia, no oeste do país, na primeira semana de julho.
Kiernan planejava andar cerca de 3.200 quilômetros, passando por cidades como Nova York, Baltimore, Washington e Saint Louis, até seu destino final.
Em e-mail à BBC Brasil, no entanto, ele explicou que desde o início da campanha recebeu pedidos de visitas de outras cidades. Como resultado, a rota original deverá ser estendida para incluir paradas em Boston e Chicago, por exemplo.
Terceira doação
Em uma parada mais longa para se recuperar de bolhas nos pés, Kiernan escreveu que as duas doações que fez até hoje não tiveram qualquer impacto sobre sua vida.
'Fiz check ups completos duas vezes. Que presente pode ser melhor do que receber duas vezes um atestado de saúde perfeita?'
'Além disso, tenho duas cicatrizes legais', brincou.
Acredita-se que Kiernan seja a única pessoa a ter doado, em vida, dois de seus órgãos. Ele diz que uma terceira doação não seria impossível.
'Eu poderia doar um lóbulo do meu pulmão esquerdo. Acho que as recomendações de idade para doações de pulmão são as mesmas que as (recomendações para doações) de fígado, ou seja, não após os 60'.
'Vou fazer 60 no dia 20 de junho de 2013. Claro que eu faria (a terceira doação) se houvesse um receptor.'
'Infelizmente, sempre haverá a necessidade'.
Graças a Kiernan, porém, duas americanas já não vivem a angústia de esperar na fila por um doador.
Elas são Eileen Branciforte - diretora de uma biblioteca pública - que recebeu um rim, e a menina Arianna, que recebeu uma parte do fígado de Kiernan.
Arianna tinha apenas um ano de idade quando recebeu o transplante. Na última sexta-feira, 23 de março, a menina completou três anos.
Harry Kierman está sendo acompanhado em sua caminhada por simpatizantes da causa e uma equipe de filmagem.
Ele disse esperar que por meio de educação, conscientização e apoio, mais pessoas façam como ele e se voluntariem, em vida, para doar órgãos.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Adilson Troca e Beto Albuquerque juntos pela Doação de Órgãos e Medula


O coordenador da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, Deputado Estadual Adilson Troca, recebeu o Secretário de Infraestrutura Beto Albuquerque no estande destinado a causa na Feira do Pólo Naval, em Rio Grande. Beto Albuquerque é o criador da Lei Pietro, nomeada em homenagem a seu filho, que institui a Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Feira do Polo Naval abre espaço para Doação de Órgãos

A primeira edição da feira do Polo Naval discutirá a implantação da indústria naval no Estado e os desafios e oportunidades da exploração da camada do pré-sal no Brasil sem descuidar de aspectos sociais. A organização do evento, através da Revista Conexão Marítima, concedeu um estande para a Frente Parlamentar de Estímulo de Doação de Órgãos.

A Frente é liderada pelo Poder Legislativo gaúcho em parceria com dezenas de outras entidades, ONGS e Poderes. O coordenador dos trabalhos, deputado Adilson Troca, explica que a participação em eventos permite a divulgação de informações diretamente à população. A ação será realizada em conjunto com o médico Nilton Primo, coordenador da Organização de Procura de Órgãos (OPOS) de Rio Grande. “ A Feira do Polo Naval terá uma relevância enorme para o nosso Estado e será uma grande oportunidade de conscientizar mais pessoas sobre a importância de ser doador de órgãos”, afirma Troca.

A 1ª Feira do Polo Naval acontece entre os dias 20 e 23 de março no Campus Carreiros da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Ao todo serão 15 mil m² de área para as atividades e 200 estandes A Feira ainda abrigará o 9° Congresso Internacional Navegar, o NAVTEC 2012, a 5ª Rodada de Negócios Sebrae e o II Seminário de Direito, Desenvolvimento Portuário e Construção Naval do Rio Grande. A Promoção é da Bolsa Continental de Mercadorias com a organização das empresas Ei-Log e Editora Conexão Marítima. Mais informações estão disponíveis no site http://www.polonavalrs.com.br/.


terça-feira, 13 de março de 2012

Campanha de Doação de Órgãos presente na Redenção

 
A Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, presidida pelo deputado Adilson Troca, participou das atividades de relativas a Semana Mundial do Rim. No domingo (11), uma equipe esteve no Brique da Redenção distribuindo cartilhas de Perguntas e Respostas sobre Doação de Órgãos. Ao lado da ONG ViaVida, a Frente Parlamentar agiu para conscientizar a população sobre a importância do tema.
A cartilha está disponível no gabinete do deputado Adilson Troca, que coordena os trabalhos em prol da Doação de Órgãos no Poder Legislativo. Para ter acesso ao material você você pode entrar em contato através do telefone (51) 3210-1545.
No blog http://www.serdoador.blogspot.com/ é possível ter acesso a dados e notícias sobre transplantes e doação de órgãos. Não esqueça de que a informação é a melhor amiga da doação. Comunique sua família de que você é doador!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Tire suas dúvidas sobre como funciona a Doação de Órgãos

Um gesto de amor ao próximo. Assim pode ser definida a doação de órgãos. O deputado estadual Adilson Troca, que coordenou a Campanha Estadual de Doação de Órgãos da Assembleia Legislativa por três anos, parabeniza a todos os doadores e aos que lutam para conscientizar a população sobre o assunto. O fundamental é conscientizar e esclarecer a população gaúcha sobre o tema, acabando com preconceitos.
Em geral os doadores são pacientes com morte encefálica em tratamento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A morte cerebral indica que, em poucas horas, o coração vai parar de bater, e caso a família do paciente autorize, a retirada dos órgãos é feita enquanto ainda há circulação sangüínea.
Confira algumas respostas às dúvidas mais frequente sobre Doação de Órgãos:

Como posso me tornar um doador de órgãos?O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.

O que é morte encefálica?É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de confiança da família do doador. é fundamental que os órgãos sejam aproveitados para a doação enquanto ainda há circulação sangüínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente. Mas se o coração parar, só poderão ser doadas as córneas.

Quais os requisitos para um cadáver ser considerado doador?* Ter identificação e registro hospitalar;
* Ter a causa do coma estabelecida e conhecida;
* Não apresentar hipotermia (temperatura do corpo inferior a 35ºC), hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do Sistema Nervoso Central;
* Passar por dois exames neurológicos que avaliem o estado do tronco cerebral. Esses exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;
* Submeter-se a exame complementar que demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral; e
* Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas. Observação: Após diagnosticada a morte encefálica, o médico do paciente, da Unidade de Terapia Intensiva ou da equipe de captação de órgãos deve informar de forma clara e objetiva que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante.

Quero ser um doador de órgãos. O que posso doar?* Córneas (retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias);
* Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas);
* Pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas);
* Rins (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas);
* Fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
* Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
* Ossos (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos);
* Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
* Pele; e
* Valvas Cardíacas.

Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados?Quando é reconhecido um doador efetivo, a central de transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o receptor. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.

Como garantir que meus órgãos não serão vendidos depois da minha morte?As centrais de transplantes das secretarias estaduais de saúde controlam todo o processo, desde a retirada dos órgãos até a indicação do receptor. Assim, as centrais de transplantes controlam o destino de todos os órgãos doados e retirados.

Disseram-me que o corpo do doador depois da retirada dos órgãos fica todo deformado. Isso é verdade?É mentira. A diferença não dá para perceber. Aparentemente o corpo fica igualzinho. Aliás, a Lei é clara quanto a isso: os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim!

Posso doar meus órgãos em vida?Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.

Para doar órgãos em vida é necessário:* ser um cidadão juridicamente capaz;
* estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
* apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;
* Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando; " Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante; e
* Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial.

Orgãos e tecidos que podem ser doados em vida:* Rim;
* Pâncreas;
* Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
* Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%); e
* Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais).

Quem não pode doar?* Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;
* Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;
* Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas; e
* Pessoas com tumores malignos - com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero - e doenças degenerativas crônicas.

O que diz a Lei brasileira de transplante atualmente?Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Segundo a nova Lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família. Sendo assim, é muito importante que uma pessoa, que deseja após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos comunique à sua família sobre o seu desejo, para que a mesma autorize a doação no momento oportuno.

Como pode ser identificado um doador de órgãos?A Centrais Estaduais também têm um papel importante no processo de identificação/doação de órgãos. As atribuições das CNCDOs são, em linhas gerais: a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos, notificação à Central Nacional dos órgãos não aproveitados no estado para o redirecionamento dos mesmos para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema informatizado para o ranking dos receptores mais compatíveis.

A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos hospitais onde os mesmos estão internados, através das Comissões Intra-hospitalares de Transplante, nas UTIs e Emergências em pacientes com o diagnóstico de Morte Encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e dos Serviços de Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos, sob cuja coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.